Oferecemos consultoria na escolha do equipamento, compatível com o veículo elétrico, mais adequado às necessidades do cliente, avaliamos as instalações elétricas existentes existentes, elaboramos o projeto de infraestrutura de recarga e aprovamos na concessionária de energia elétrica.
Os veículos elétricos vem como alternativa promissora para diminuir a dependência do petróleo e acabar com a emissão de CO2 na atmosfera, gás responsável pelo aquecimento do planeta e muitas doenças que acometem o ser humano.
Os movimentos a favor do aumento da frota elétrica pelo mundo vêm crescendo exponencialmente, as maiores montadoras globais anunciaram investimentos massivos para a comercialização de veículos elétricos nos próximos anos.
Com a guerra na Ucrânia os países europeus precisam diminuir a dependência energética (petróleo e gás) da Rússia, logo a transição para veículos elétricos deve acelerar ainda mais.
Há diferentes tipos de carregadores e cada um pode ser mais ou menos adequado de acordo com o local de instalação, tempo para recarga, potência dos carregadores e, especialmente, a necessidade do usuário.
É o carregador que acompanha o veículo no momento da compra.
Esse carregador acompanha o veículo e permite carregar o carro em tomadas comuns de 10 A, como aquelas que possuímos em casa. Eles são pequenos e leves, podendo ser carregados no próprio porta-malas. São usados em situações não previstas onde não são encontrados carregadores ou tomadas mais potentes. O carregador portátil fornece uma potência máxima de cerca de 2 kW em 220 V ou 1 kW em 110 V com uma corrente máxima de 10A.
É o carregador ideal para utilização em múltiplos locais, como (casa, trabalho, etc.)
Os carregadores portáteis são ideais para pessoas que desejam carregar o carro elétrico utilizando apenas um carregador em múltiplos locais (casa, trabalho, estacionamento etc.) e para aqueles que não possuem condições elétricas necessárias para instalar uma unidade fixa em casa. A potência máxima de carga é de 22 kW em 380 V (trifásico), mas também existem modelos monofásicos de 7 kW (220 V) ou ainda os modelos de 3,7 kW (16 A em 220 V).
80% das recarga de VE é feito nas residências, em geral durante a noite.
O carregamento residencial é responsável por 80% de todo o carregamento feito por motoristas de veículos elétricos. O motivo para isso é muito simples, este é o local onde o veículo passa o maior número de horas e, portanto, é a melhor oportunidade para carregá-lo. O Wallbox pode ser instalado tanto na parede como em totens e é encontrado na potência de 3,7 kW até 22 kW utilizando corrente alternada (CA) para carregar o veículo, levando cerca de 2 a 12 horas para completar totalmente a capacidade de uma bateria de 40 kW.
Ideal para estabelecimentos comerciais onde o uso tende a ser compartilhado.
Carregadores comerciais frequentemente possuem mais de uma saída para o carregamento, possibilitando carregar mais de um veículo ao mesmo tempo, ideal para estabelecimentos comerciais e condomínios, por exemplo, onde o uso tende a ser compartilhado. Eles são inteligentes, permitem monitoramento e controle, tem alta confiabilidade e robustez, enquanto realizam a carga também em corrente alternada (CA). Sua potência varia de 3,7 kW a 22 kW ou até 40kW, em alguns casos com duas saídas.
Carregadores ideais para postos de serviço, rodovias e frotistas.
Podem ser instaladas em áreas internas ou externas e geralmente são fixadas no solo. A maioria vem com recursos de medição e gestão de energia, e dispositivos de segurança para proteger tanto o equipamento quanto o veículo. São grandes devido ao inversor integrado em seu interior que fornece energia já em corrente contínua (CC). Mesmo assim, ainda possuem saída para carga em corrente alternada (CA), quando necessário ou desejável. Em CA, a estação fornece energia a uma potência de 40 a 60 kW, enquanto em CC, a potência chega a 400 kW
Sob o ponto de vista meramente econômico para saber se vale a pena investir em um veículo elétrico deve-se fazer um estudo de viabilidade econômica baseado no método de valor presente (VPL), comparando a aquisição de um veículo elétrico (VE) com a aquisição de um veículo convencional (VC) modelo similar, tomando-se como base o preço de aquisição de ambos os modelos, rodagem média anual, custos de operação, gastos anuais com manutenção preventiva, gastos anuais com IPVA e seguros, gasto com a substituição da bateria após a vida útil e período de posse do veículo. No entanto outros aspectos relevantes devem ser considerados, porém não mensuráveis, tais como ganhos de marketing pela não utilização de combustíveis fósseis.
Vários componentes influenciam no tempo de recarga do veículo elétrico, quais são:
Carregador onboard:
Todo veículo elétrico possui um carregador onboard, isto é, um carregador interno para retificar e garantir os níveis adequados de tensão e corrente para carregar as baterias do veículo. O tempo de recarga vai depender da potencia do carregador on-board.
Potencia do carregador:
No caso da corrente alternada, o ideal é que possua a mesma potência do carregador onboard, assim estará sendo utilizado todo o potencial, já no caso de corrente contínua é possível obter uma recarga muito mais rápida, com carregadores iniciando em 24 kVA e chegando a 175 kVA.
Capacidade de armazenamento da bateria:
Quanto maior for a capacidade de armazenamento de energia (KWh) da bateria mais tempo será preciso para uma carga plena, uma bateria de 65KWh levará mais tempo para uma carga completa do que uma bateria de 40KWh.
Conhecendo os componentes que influenciam o tempo de recarga de um veículo, é importante saber também que a velocidade da recarga não é constante para todo o processo, pois próximo do final da carga completa, é necessário um melhor ajuste nos níveis de tensão das baterias, o que retarda o processo. É possível aproximar para uma constante a velocidade de recarga entre os 20% e 80% de bateria. Deste modo, um veículo carregando em 7,4 kVA, nesta faixa constante consegue armazenar 7,4 kWh em uma hora de recarga, que corresponde a uma autonomia de 50km aproximadamente.
Preliminarmente, se for uma instalação existente é importante verificar as condições das instalações elétricas existente, se possui capacidade para atender a corrente demandada pelo veículo ou se será necessário solicitar acréscimo de carga. A alimentação deve ser feita por circuitos dedicados e especial atenção deve ser dada aos aspectos relativos à queda de tensão, sobrecarga, surto de tensão, fuga de corrente e sistema de aterramento.
As estações de recarga são projetadas para uso interno ou externo, para fixação em parede de garagem ou de estacionamento, postes, colunas, totens ou similares. Nesse sentido, é necessário garantir alguns requisitos para proteção do dispositivo.
1 – Determine a posição de estacionamento do veículo para se certificar de que o cabo de recarga da estação alcance a tomada de recarga do veículo elétrico.
2 – Não instalar a estação de recarga próxima a vias de tráfego de pedestres e/ou veículos, em que o cabo de recarga cruze estas vias.
3 – Recomenda-se prever barreira física para evitar colisão entre veículos e a estação de recarga.
4 – Escolha uma superfície de montagem vertical plana, suficientemente estável e resistente para suportar as forças mecânicas, com um espaço livre de no mínimo 200 mm nas laterais e na parte superior da estação de recarga, para fins de ventilação e armazenamento do cabo de recarga após o uso.
5 – A tensão da rede de alimentação deve ser compatível com a faixa de tensão da estação de recarga;
6 – A estação de recarga deve ser obrigatoriamente ligada a um terra de proteção (PE).
7 – Para aterramento não utilize o neutro e sim um condutor específico. A resistência de aterramento deve ser menor que 100 Ω ou inferior ao valor máximo definido nas normas de instalação elétrica aplicáveis e a tensão entre neutro e terra menor que 10 V.
A Resolução Normativa Aneel 819, de 19 de junho de 2018:
A (REN Aneel 819/2018), estabelece os procedimentos e as condições para a atividade de recarga de veículos elétricos. no Brasil. Entretanto, até o momento o Brasil não definiu um padrão de plugue para os carros elétricos e, portanto, podemos encontrar modelos de todos os tipos. Os conectores mais comuns são: Tipo 1 (SAE J1772), Tipo 2 (IEC62196), GB/T, CHAdeMO, CCS e o Tesla.
Normas aplicáveis:
O projeto e instalação das estações de recarga devem atender as regulamentações da NBR 5410, ABNT NBR 5419, ABNT NBR IEC 61851, instruções normativas das concessionárias distribuidoras e manuais técnicos de instalação e montagem dos fabricantes. Os procedimentos recomendados têm como objetivo garantir a proteção dos equipamentos e a segurança dos usuários contra morte, ferimentos graves e danos materiais consideráveis.
Conforme ilustrado na imagem ao lado, associar os benefícios da mobilidade elétrica com o sistema de geração própria, através do sol é uma solução bastante interessante, melhora muito o retorno dos investimentos. Os benefícios de se ter uma estação de recarga conectado a um sistema gerador fotovoltaico, maximiza ainda mais o aproveitamento energético do sol, solução 100% sustentável, constituindo praticidade e conomia.
